Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, José Renato [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/191645
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Resumo: |
A presente pesquisa buscou analisar a relação entre Estado, o empresariado e a sociedade civil nas iniciativas de desenvolvimento local/regional, durante o contexto brasileiro denominado novo-desenvolvimentista (2003-2015), tomando-se como estudo de caso as políticas destinadas aos Arranjos Produtivos Locais (APLs). Para tanto, partimos de uma análise comparativa da política de desenvolvimento formulada a nível nacional destinada especificamente aos APLs com os seus desdobramentos nas políticas estaduais, tendo como caso os estados de São Paulo e Minas Gerais, onde selecionamos dois importantes produtores de calçados (Birigui/SP e Nova Serrana/MG) e dois arranjos do setor têxtil e de confecções de moda (Americana/SP e Monte Sião/MG). A metodologia empregada consistiu na realização de análise documental, levantamento bibliográfico, pesquisa de campo e coleta e sistematização de dados secundários. Por fim, o estudo parte do princípio de que os APLs devem ser entendidos enquanto exemplos de estruturas de governança compartilhada, que, além de contribuir para a dinâmica econômica e social, podem garantir as políticas de desenvolvimento territorial sustentável cuja origem se dá na escala local/regional de forma democrática. De modo objetivo, a problemática consistiu em entender como se relacionam esses três elementos (de forma harmoniosa ou conflituosa, eficiente, bem articulada ou não etc.) – na teoria e nas realidades concretas analisadas –, de modo a implementar políticas de desenvolvimento regional eficientes, sustentadas por práticas (ações ou formas) de governança territorial (regulares, adequadas ou suficientes) pautadas por princípios como otimização na gestão de recursos e uma concertação social harmoniosa e bem articulada entre os atores envolvidos, ou seja, em ambiente coordenado e normativo, práticas que conduzam a este processo efetivo e sustentável de desenvolvimento territorial. |