O cluster aeroespacial brasileiro e sua inserção no mercado global: fatores determinantes de crescimento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Araujo, Sandro Ferrari de
Orientador(a): Di Serio, Luiz Carlos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
APL
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/29546
Resumo: A capacidade de exportação das empresas do cluster aeronáutico brasileiro será o ponto central deste Trabalho Aplicado, com suas dificuldades e forças sendo utilizadas como fatores desta avaliação. Dados do Ministério de Indústria e Comércio, mostram que o Brasil teve 2% do volume total de exportações na área de aviação, ou em valores acumulados na última década da ordem de US$27BI. Além disto, este setor traz uma matriz industrial que requer uma expertise mais sofisticado em termos de mão de obra, com remuneração mais interessante em relação à média, etc. A relevância deste Trabalho Aplicado se justifica pelo simples fato de que o cluster aeronáutico brasileiro tem enfrentado grande competição de entrantes recentes no cenário mundial, mais especificamente, Coréia do Sul, China e Índia. A região de São José dos Campos, através do Cluster Aeroespacial Brasileiro, tem feito um grande esforço para desenvolver a capacidade de exportação de seus associados nos últimos anos. Há um evidente potencial para exportações neste segmento e região, que, no entanto, encontra grandes obstáculos para se desenvolver, quando se avaliam questões como logística, incentivo a pesquisa e desenvolvimento tecnológico, acesso a linhas de crédito competitivas, facilidade de se fazer negócio no país, devido a burocracia, etc. O cenário econômico brasileiro da última década tem se mostrado bastante árido para a indústria local. Dados do IBGE mostram uma queda constante na participação da indústria no PIB brasileiro. A participação da indústria de transformação caiu de 16,8% do PIB em 1995 para 11,2% em 2019. Tal fenômeno é observado também em vários outros países, cujo valor da mão de obra é muito mais alto que no Brasil. Desta maneira, o problema de pesquisa deste Trabalho Aplicado será, utilizando-se do modelo do Diamante de Porter, explorar quais as forças e fraquezas do cluster local quando comparado aos seus concorrentes estrangeiros. Para este fim, realizaram-se entrevistas com agentes deste cluster. Como resultado, espera-se avaliar quais as perspectivas do cluster e quais suas limitações. Embora conceitos aqui debatidos sejam há muito conhecidos, espera-se que se possa servir de fonte de consulta e embasamento técnico adicional para este mercado, trazendo uma contribuição para que as empresas participantes do cluster se beneficiem de uma visão sistemática sobre o tema.