O fio de Ariadne: a religiosidade nas festas comemorativas escolares

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Bergamasco, Ceci Mara Spagolla [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/92303
Resumo: O presente estudo, vinculado à Linha de Pesquisa ―Políticas Públicas, Organização Escolar e Formação de Professores‖, tem por objetivo analisar a cultura escolar festiva de nossas escolas, considerando que o estudo de aspectos simbólicos contidos nos ritos das festas comemorativas pode ajudar a conhecer elementos da identidade escolar e desvelar aspectos importantes da estrutura de uma escola pública laico-brasileira. As datas comemorativas da escola, as festas do calendário escolar, não se desvincularam do calendário litúrgico. Assim, perguntamos: quais os sentidos das festas comemorativas religiosas, em uma escola pública e laica? Para a consecução da pesquisa, procedemos a uma revisão bibliográfica, privilegiando a literatura sócio-antropológica sobre festa e religiosidade, passando pelos estudos sobre a organização da escola. Procedemos também ao trabalho empírico, fazendo uso de questionários e entrevistas, por intermédio do qual, à luz de nosso quadro teórico, procuramos analisar a perspectiva dos professores de uma escola pública do Estado do Paraná, Brasil, sobre religiosidade e festas comemorativas no cotidiano da escola. A partir dos dados bibliográficos e empíricos, podemos inferir que as festas comemorativas têm importância como elemento de coesão, identidade e religiosidade, no interior da escola, e que elas deixam transparecer as estruturas históricas e sociais que, longe de se apresentarem apenas como sobrevivência do passado no presente, são, na verdade, contemporâneas e estruturantes de nossa visão de mundo e do nosso ethos cultural