Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Micheletto, Julia Pizardo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/214615
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Resumo: |
Esta pesquisa analisa a mulher indígena e os contextos de violência colonial aos quais foi submetida, assim como suas estratégias para enfrentá-las. Tendo em vista a dispersão dos dados sobre um tema ainda pouco trabalhado historiograficamente, o tema foi enquadrado em extensa periodização que se estendeu nos séculos XVI, XVII e XVIII. A investigação sobre o índio na história do Brasil avançou muito nos últimos trinta anos e já existe um debate consolidado que derrubou antigas teses, como a da extinção, do desaparecimento e da sua assimilação ou aculturação à sociedade colonial. Mas a abordagem de gênero deste tema ainda é inicial, destacando-se a contribuição de poucos investigadores. Apoiada em dados levantados em fontes secundárias, nas mitologias indígenas, em narrativas de padres de ordens religiosas e documentação do Conselho Ultramarino, foi verificado que a violência vivenciada pela mulher indígena no meio étnico, explicada à luz das obrigações morais do grupo, sofreu interferência do processo da colonização. A presença do colonizador submeteu a mulher a novas demandas de trabalho e à conversão, ambas desviantes das suas obrigações morais nos grupos étnicos. Diante disso a mulher se deparou com um duplo cenário de violência: a do grupo étnico, quando não cumpria seus papéis e regras sociais; e a do contexto colonial, que tanto provinha do grupo como da relação com o colonizador. Entretanto, em ambos cenários a mulher indígena encontrou mecanismos de agência para driblar a violência a qual essas mulheres historicamente sempre estiveram submetidas. |