Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Caretti, Ana Carolina da Silva [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/150986
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Resumo: |
A proposta desta tese é investigar, em textos da escritora portuguesa Teolinda Gersão, os ecos promovidos pela autointertextualidade e a relação destes com o discurso metaficcional. A obra de Gersão é permeada por elementos recorrentes, tanto no âmbito estrutural quanto no âmbito temático, que colaboram para a demarcação de um projeto de escrita autoconsciente em constante diálogo consigo mesma, fazendo circular imagens, formas, motivos, estratégias composicionais, e abdicando das fronteiras entre os textos. Adentramos os domínios da metaficção principalmente pelas concepções de Linda Hutcheon e Gustavo Bernardo, e da autointertextualidade pelos estudos de Maria Célia Leonel e Edward Hood. Nosso recorte privilegiou os dois Cadernos de Gersão, a saber Os guarda-chuvas cintilantes (1984) e As águas livres (2013), com vistas às relações autointertextuais destes com outras narrativas da autora, também contempladas pelas análises. Alguns dos procedimentos que conduzem à metaficção abordados nesta pesquisa são, por exemplo, a presença de imagens repetidas, como a casa, a água e o guarda-chuva, e o recurso da curadoria, lido a partir dos estudos de Luciene Azevedo (2016), em que o artista reinventa sua produção por meio das conexões interdiscursivas, apropriando-se de sua própria obra. Nosso percurso ainda procurou fazer um apanhado da prática metaficcional na narrativa portuguesa contemporânea, a fim de auxiliar, na localização panorâmica, a escrita de Teolinda. |