Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Silva, Marcos Zatti da [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/102298
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Resumo: |
O Brasil é considerado o maior produtor e exportador citros. Embora competitiva, a citricultura brasileira é bastante vulnerável, em função da constante ameaça de pragas e doenças que, podem, em determinadas circunstâncias, tornaremse fatores limitantes a produção. Dentre as pragas de importância econômica para a citricultura, o ácaro Brevipalpus phoenicis (Geijskes) é apontado como uma das principais, sendo responsável por uma parcela significativa do custo da produção de citros no Brasil, devido à necessidade de freqüentes aplicações de acaricidas para o seu controle. Dentre os agentes de controle biológico, os ácaros das famílias Phytoseiidae e Stigmaeidae são os de maior importância. Os ácaros dessas famílias coexistem em diversas culturas, e freqüentemente promovem o controle biológico de ácaros-praga e interagem entre si através de competição por presas ou pela predação interespecífica. Assim sendo, o objetivo da pesquisa foi conhecer as possíveis interações entre os membros das diferentes espécies de ácaros presentes em pomares cítricos do Estado de São Paulo, além de avaliar o efeito de agrotóxicos sobre ácaros predadores (Phytoseiidae e Stigmaeidae) encontrados em citros, e estudar a viabilidade de uso de Neoseiulus californicus (McGregor) para o controle de B. phoenicis na cultura. Um dos possíveis problemas relacionados à liberação de ácaros predadores visando ao controle de ácaros-praga seria o fato de que estes inimigos naturais poderiam ser mortos devido à aplicação de agrotóxicos. A introdução de populações de fitoseídeos tolerantes ou resistentes a produtos químicos em agroecossistemas citrícolas, possibilitaria a manutenção de um ambiente favorável ao controle biológico exercido pelos predadores, mesmo diante da aplicação de agrotóxicos, sem o efeito negativo sobre a mortalidade... |