Efeitos da exposição materna a poluentes do ar e baixo peso ao nascer, segundo sexo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Santos, Djalma Antonio Almeida dos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/151335
Resumo: Este trabalho tem por objetivo avaliar a exposição da gestante aos poluentes do ar em sua somatória de 30, 60 e 90 dias anteriores ao parto, e analisar o efeito desses poluentes sobre o baixo peso ao nascer. Trata-se de estudo longitudinal, com dados todos os nascidos vivos de mulheres residentes no município de São José dos Campos no ano de 2013, excluindo os com peso menor de 500 gramas, os partos ocorridos até 36 semanas e 6/7 de gestação, os partos gemelares e trigemelares, bem como os fetos com mal-formação congênita. A variável dependente, peso ao nascer, foi categorizada como desfavorável ≤ 2500 g e favorável > 2500 g, e as independentes foram idade materna, estado civil, escolaridade, número de consultas e mês do início do pré-natal. Os poluentes do ar analisados foram SO2, PM10, CO, NO2 e O3 com dados acumulados de 30, 60 e 90 dias anteriores ao parto. A análise utilizada foi o modelo de regressão logística hierarquizada em três níveis: distal, intermediário e proximal. Foram 9336 nascidos vivos, sendo incluídos 8028 (86,0%) que atenderam aos critérios de inclusão. As variáveis significativas do nível distal foram idade materna e estado civil, do nível intermediário o número de consultas e no proximal a exposição materna ao O3 com 60 dias (OR= 1,10) e 90 dias (OR= 1,12) anteriores ao parto, sendo para o sexo feminino a associação ao O3 se deu no segundo quartil (OR = 1,61) e no quarto quartil (OR = 1,16) e para o sexo masculino com 90 dias no terceiro quartil (OR = 1,35). Este estudo permitiu identificar a associação apenas à exposição da gestante ao O3 para o acumulado de 60 e 90 dias anteriores ao parto com baixo peso ao nascer, sendo que para os outros poluentes não houve significância estatística.