Efeito das características estruturais do amido no metabolismo e crescimento do pacu Piaractus mesopotamicus

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Farias, Carolina Vasconcelos Tavares de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/150333
Resumo: Em peixes, a utilização dos carboidratos da dieta pode variar em função da fonte e características estruturais do amido. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito de dietas com diferentes quantidades de amilose e amilopectina no metabolismo de carboidratos e desempenho produtivo de juvenis de pacu (Piaractus mesopotamicus). Os animais foram alojados (n = 216) em 24 caixas de polietileno (100-L) e alimentados três vezes por dia até a saciedade aparente durante 90 dias. O experimento foi conduzido em um delineamento em blocos casualizados com seis tratamentos (dietas experimentais): T1 - 0,5/38,7; T2 - 6,9/32,6; T3 - 10,3/29,5; T4 - 20,4/18,6; T5 - 27,3/11,0 e T6 - 28,4/9,8 (% de amilose e % de amilopectina, respectivamente) e quatro blocos (faixa de peso), sendo cada bloco considerado como uma repetição. Os resultados obtidos foram submetidos a ANOVA e as médias comparadas pelo teste de Tukey (5%). Melhor peso final, ganho de peso, taxa de crescimento especifico, conversão alimentar, taxa de eficiência proteica e atividade da amilase foram observadas nos peixes que receberam as dietas com menor quantidade de amilose (até 6,9%). As reservas de lipídio muscular, lipídeo hepático e índice hepatossomático foram mais elevadas nos peixes que receberam a dieta com a 38,7% de amilopectina. Dentre os indicadores das vias metabólicas, a atividade hepática da glicoquinase foi maior nos peixes que receberam essas dietas com maior percentagem de amilopectina. Na composição corporal o extrato etéreo foi maior nos animais da dieta com mais amilopectina. De forma geral, dietas com mais de 74% de amilopectina resultaram em melhores índices zootécnicos e maior estoque energético, sugerindo melhor aproveitamento do carboidrato amiláceo da dieta.