Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Marin, Hebe Tocci [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/141511
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Resumo: |
Abordar a ciência e as mudanças científico-tecnológicas na literatura é uma prática que acompanha a humanidade e sua evolução desde o princípio. Dessa prática surge a Ficção Científica (FC), um dos muitos ramos da rica literatura gótica. Na nossa sociedade, que faz uso constante e cada vez maior da tecnologia e seus gadgets, porém, muitas das mudanças imaginadas pelos autores de FC, sendo elas fantásticas ou verossímeis, já foram alcançadas e, desta maneira, o gênero foi compelido a buscar novos temas e abordagens. À beira de uma revolução na FC, o autor inglês Neil Gaiman cria em sua obra Deuses Americanos (2001) um novo tipo de ciência: uma ciência sacralizada, “deusificada”. No romance, deuses de culturas e religiões antigas devem conviver com e sobreviver a novos deuses emergentes – os deuses da mídia, dos carros e dos computadores, entre outros. As duas gerações de deuses disputam a fé da humanidade, o que os alimenta, e nesse processo, muitos desses deuses evoluem, involuem ou até mesmo morrem. A FC criada por Neil Gaiman retorna ao mito para explicar o desconhecido e torna-se então uma espécie de FC “reversa”. Este trabalho propõe um debate sobre essa nova face da FC, com base nas teorias de Fred Botting, Mircea Elíade, Robert Adams e Sigmund Freud, entre outros. |