Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Renosto, Fernanda Lofiego [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/150366
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Resumo: |
Introdução: Doença de Crohn (DC) é uma doença inflamatória crônica, transmural, persistente ou recidivante. Localiza-se, principalmente na porção distal do intestino delgado (íleo) e proximal do cólon (ceco), entretanto pode acometer qualquer segmento do trato gastrintestinal. A Enterotomografia (Entero-TC) é uma técnica de alta resolução espacial que permite avaliar cada segmento intestinal sem sobreposição de alças e avalia, principalmente, a atividade da doença. Objetivo: Comparar a qualidade e aceitação de dois preparos orais em Entero-Tc nos pacientes com Doença de Crohn. Métodos: Trata-se de um estudo transversal. Os pacientes foram randomizados em dois grupos. Preparo A: 78,75g de Polietilenoglicol em 1000mL de água. Preparo B: 78,75g de Polietilenoglicol em 2000mL de água. Os preparos foram administrados via oral em um tempo de 45min a intervalos regulares de 15 minutos. Posteriormente, os pacientes foram submetidos ao exame Entero-Tc. Foi aplicado questionário de aceitação e tolerância do preparo após exame. Os itens avaliados foram facilidade de ingestão, sabor, presença de efeito colateral e se o paciente repetiria o exame. A qualidade do exame foi avaliada pelo radiologista, por meio do preenchimento dos segmentos intestinais e distensão luminal. Análise Estatística: descritiva, testes de associação (p<0,05). Resultados: Foram avaliados 58 pacientes (29 em cada grupo) nos quais: 58,62% mulheres, 34,49% em atividade clínica, 63,76% estavam em tratamento com biológicos, pela Escala Montreal: 63,79% A2 (idade de diagnóstico 17 a 40 anos), 60,34% L3 (localização ileocolônica), 53,43% B2 (comportamento estenosante). Com relação à qualidade entre os preparos, os segmentos jejuno, íleo, cólon ascendente, transverso, descendente e retossigmóide não apresentaram diferença no preenchimento, assim como a distensão luminal. Na avaliação da aceitação e tolerância, os pacientes do preparo B apresentaram mais efeitos colaterais e maior dificuldade para ingerir o preparo quando comparados com o preparo A, entretanto não foi estatisticamente significativo (p<0,06 para ambos). Conclusões: Não houve diferença na qualidade dos preparos no preenchimento e distensão luminal nos diferentes volumes de preparo. Com relação a aceitação e tolerância, o preparo de maior volume apresentou maiores efeitos colaterais e dificuldade de ingestão. Desta forma, concluímos ser possível a utilização de volumes menores de preparo, sem perda da qualidade da imagem e sendo o preparo mais tolerável pelos pacientes. |