Epidemiologia molecular e fatores de risco para aquisição de clones endêmicos de Staphylococcus aureus resistente à Meticilina (MRSA) em hospital de ensino

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Rodrigues, Marcus Vinícius Pimenta [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/101468
Resumo: Os Staphylococcus aureus são os principais microrganismos causadores de infecções nosocomiais, com uma grande variedade de manifestações clínicas, a variação deste espectro de manifestações geralmente depende dos numerosos fatores de virulência que cada cepa produz, entretanto, a importância desses patógenos está inserida na combinação da virulência mediada por suas toxinas, seu caráter invasivo e seu perfil de resistência a antibióticos. O presente estudo teve por objetivos documentar a disseminação de clones endêmicos e identificar os fatores individuais relacionados à sua aquisição, e relacioná-los a prevalência de fatores de resistência e virulência em cepas de MRSA isoladas de culturas clínicas e/ou de vigilância de pacientes de um hospital de ensino. No presente trabalho 1078 amostras de Staphylococcus aureus provenientes de pacientes internados no Hospital Estadual Bauru foram identificadas e testadas fenotipicamente frente a oxacilina (1 g), cefoxitina (30 g), vancomicina (30 g), eritromicina (15 g) e gentamicina (10 g) sendo que dessas, 810 (75.1%) apresentaram perfil fenotípico para Staphylococcus aureus Resistentes a Meticilina – MRSA. A avaliação genotípica do perfil de resistência foi realizada através da amplificação do gene mecA pela técnica de PCR onde foi observado que das 443 amostras testadas foi detectado o gene mecA em 336 amostras (75.8%), e que dessas, 305 amostras (90.8%) apresentaram perfil SCCmec Tipo III ou Tipo IIIA, 6 amostras (1.8%) Tipo II e 25 amostras (7.4%) Tipo IV. A avaliação do perfil genotípico de virulência mostrou a seguinte distribuição, 15.6% (n=69) genes da Leucocidina de Panton Valentine (lukPV), 14% (n=62) gene da Síndrome do Choque Tóxico (tst), 31.8% (n=141) gene da Enterotoxina A (sea), 19.8% (n=88) gene da Enterotoxina B (seb), 38.1% (n=169) gene da...