Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Pires, Jorge Luiz Vargas Prudêncio de Barros [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/88559
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Resumo: |
O presente trabalho propõe uma discussão a respeito da fisiologia do músculo esquelético humano como um processo de caráter sígnico. Trata-se de uma abordagem interdisciplinar para se estudar as relações biológicas baseada no pensamento de Charles S. Peirce. Diferente das aproximações mecanicistas e reducionistas, que entendem o ser vivo como uma máquina cartesiana, a tendência semiótica busca uma abordagem mais ampla sobre as fundações da biologia, liberando o pensamento e lançando nova luz nas investigações dos seres vivos. Tal estudo poderá contribuir no entendimento das relações psicofísicas do corpo por considerar os músculos uma ampla esfera de processos mentais. Este texto inicia-se com uma discussão a respeito da natureza da conduta muscular. Na segunda parte do texto, examinar-se-á a conduta muscular como um hábito baseado na experiência. Na terceira parte, a relação entre causação final e eficiente na conduta muscular será examinada a seguir, e na quarta parte, o fenômeno da indeterminação na contração muscular. Na quinta parte, será discutida a relação entre o hábito autocontrolado do músculo e os três tipos de raciocínio proposto por Peirce: Abdução, Dedução e Indução. O modelo triádico do signo permite-nos observar na conduta muscular uma ampla esfera de atividades racionais, mostrando-nos que o músculo possui as mais elevadas e refinadas propriedades de uma mente que aprende com a experiência. Assim não há motivos suficientemente fortes ou logicamente sustentados para reivindicar qualquer privilégio à racionalidade humana. |