Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Morelhão, Priscila Kalil [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/180959
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Resumo: |
Introdução: A população está em processo de envelhecimento com o aumento da expectativa de vida mundial, consequentemente, gerando desafios para o sistema de saúde. Idosos sofrem com inúmeras comorbidades, dentre elas, destacam-se a dor lombar e a má qualidade de sono. Estudos prévios indicam uma relação entre a dor lombar crônica e os distúrbios de sono em adultos. Estudos mais recentes mostram que níveis elevados de atividade física influenciam positivamente para o curso clínico da dor lombar e dos distúrbios de sono, entretanto, as evidências sobre essa relação em idosos são ainda escassas na literatura. Objetivos: Investigar a associação bidirecional entre qualidade de sono e intensidade da dor lombar na população idosa, e examinar se os domínios de atividade física são capazes de predizer os desfechos de qualidade de sono, dor e incapacidade funcional nestes indivíduos. Métodos: Dois estudos foram conduzidos neste projeto: o Estudo 1 tem um delineamento longitudinal com seguimento de 6 meses; enquanto que o Estudo 2 investigou se os domínios de atividade física de idosos com dor lombar predizem dor, incapacidade funcional e qualidade de sono aos 6 e 12 meses. Resultados: Os achados mostraram que a má qualidade de sono prediz maior intensidade de dor aos 6 meses (B=0,12, IC95%: 0,01 a 0,24), mas o contrário não se confirmou (B=0,03; IC 95%: -0,16 a 0,23). Os domínios de atividade física não foram capazes de predizer melhora nos desfechos clínicos de dor, incapacidade e qualidade de sono nos idosos com dor lombar no seguimento de 6 a 12 meses. Conclusão: Portanto, os resultados são consistentes para afirmar que a má qualidade de sono prediz altas intensidade de dor lombar e que os domínios de atividade física não influenciaram na intensidade de dor, incapacidade e qualidade de sono em idosos com dor lombar. Futuros estudos devem investigar se intervenções que atuem para melhorar a qualidade de sono podem melhorar a intensidade de dor nessa população. Além disso, considerando a falta de associação entre níveis de atividade física e desfechos clínicos e qualidade de sono em pacientes com dor lombar, outras variáveis devem ser investigadas como possíveis mediadores da relação entre qualidade de sono e dor em idosos com dor lombar, como por exemplo o número de comorbidades. |