Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Kirizawa, Jociele Martins |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/191323
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Resumo: |
A função cardiovascular autonômica é prejudicada durante o tratamento e a recuperação da leucemia. Nesse contexto, a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) é uma medida não invasiva que descreve as oscilações dos intervalos entre batimentos cardíacos consecutivos (intervalos RR) influenciados pelo sistema nervoso autônomo. Revisamos a literatura mostrando as alterações da VFC em indivíduos com leucemia. Os artigos foram eleitos nas cinco bases de dados eletrônicas: Medline, Base de Dados de Evidência Fisioterapêutica – PEDro, Ensaios Clínicos Cochrane, Scientific Electronic Library Online - SciELO e Excerpta Medica dataBASE - EMBASE. Nove estudos foram incluídos. Indivíduos submetidos a tratamento para leucemia e sobreviventes reduziram a VFC, significando diminuição do controle vagal da freqüência cardíaca. A VFC é reduzida em indivíduos com leucemia que evoluem para a neuropatia secundária à quimioterapia, acompanhada de disfunção cardíaca. Nossa revisão reforça o uso da VFC para avaliar a função autonômica e colaborar para direcionar o tratamento em indivíduos com leucemia. Considerando que o controle autonômico da frequência cardíaca (FC) está alterado no câncer e que o esforço respiratório subsequente pode sobrecarregar o coração, nosso objetivo foi avaliar o efeito de uma sessão de fisioterapia respiratória na regulação autonômica da FC em crianças com leucemia, a fim de confirmar sua segurança. Foram selecionadas crianças com leucemia (n = 8) e crianças saudáveis (n = 11), que foram submetidas a uma sessão de fisioterapia respiratória. Usamos Respiron infantil (NCS, Brasil), Voldyne infantil (HUDSON RCI, EUA) e Shaker (NCS, Brasil) como dispositivos respiratórios. Os protocolos de exercícios respiratórios foram fundamentados em três protocolos padronizados. A variabilidade da FC (VFC) foi analisada antes, no primeiro minuto e 5 a 10 minutos após a intervenção. Não houve mudança entre repouso e recuperação da intervenção na VFC (rMSSD - Controle: p = 0,8111, Leucemia: p = 0,1197, entre os grupos: p = 0,6574 ; SD1 - Controle: p = 0,8111, Leucemia: p = 0,131, entre os grupos: p = 0,6556 ; 0V - Controle: p = 0,3679, Leucemia: p = 0,3553, entre os grupos: p = 0,7421 ; 2UV - Controle: p = 0,3679, Leucemia: p = 0,2359, entre os grupos: p = 0,4007 ) . A HF diminuiu 0 a 1 minuto após a intervenção no grupo com leucemia (p = 0,0303) e nenhuma alteração foi observada no grupo controle entre o repouso versus a recuperação da intervenção (p = 0,9761). Nenhuma mudança significativa foi observada na HF entre os grupos (p = 0,8700). Uma sessão de fisioterapia respiratória não alterou significativamente o controle autonômico da FC em crianças com leucemia. |