Utilização do pó de pedra basáltica em substituição à areia natural do concreto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Menossi, Rômulo Tadeu [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/90740
Resumo: O presente trabalho faz um estudo da substituição da areia natural existente no concreto por um material alternativo: o pó de pedra. O pó de pedra é o rejeito da exploração de pedreiras e seu diâmetro máximo é inferior a 4,8 mm. Em função de sua curva granulométrica, pode-se caracterizá-lo como sendo uma areia média. Atualmente, o pó de pedra não possui valor comercial de mercado, sendo considerado um “material marginal”, que não possui uma destinação definida, permanecendo estocado nos pátios das pedreiras, formando enormes pilhas que provocam vários impactos ambientais. A primeira etapa do trabalho consistiu em caracterizar os materiais que compuseram o concreto estudado. Após essa fase, foram confeccionados corpos-de-prova de concreto, utilizando-se cinco traços diferentes, de modo que a areia natural foi gradualmente substituída pelo pó de pedra, nas proporções de 25%, 50%, 75%, e 100%. Para cada traço, foram quantificados o seu abatimento e a resistência à compressão axial. Para caracterizar o pó de pedra, foram realizados os seguintes ensaios: granulometria, materiais pulverulentos, perda ao fogo, difração por raios X, massa específica, reatividade potencial álcali-agregado e pozolanicidade da fração fina passante na peneira #200. Como método de dosagem, foi utilizado o método do IPT/EPUSP. Por meio deste método, determinou-se um teor ideal de argamassa, que serviu de base para a elaboração de traços ricos (1:3,2) e de traços mais pobres (1:8,5), que, por sua vez, auxiliaram na construção dos diagramas de dosagem para cada uma das diferentes faixas de resistência do concreto. Considera-se que o objetivo principal desta pesquisa foi plenamente alcançado, uma vez que foi comprovada a viabilidade da completa substituição da areia pelo pó de pedra, em concretos com finalidade estrutural.