Parâmetros quali-quantitativos na seleção de receptoras em programas de transferência de embriões ovinos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Oliveira, Thiago Matos de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Ewe
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/98160
Resumo: Objetivou-se avaliar parâmetros quali-quantitativos relacionados à receptora e ao embrião inovulado e a relação destes com as taxas de sobrevivência embrionária ovina. Os parâmetros utilizados foram idade, peso, índice de massa corpórea, escore de condição corporal, número de corpos lúteos no momento da inovulação, aspecto dos corpos lúteos, concentração de progesterona plasmática, intervalo entre o fim do tratamento hormonal e início dos sinais de estro e a duração do estro das receptoras. Os embriões foram avaliados quanto ao estadio de desenvolvimento, qualidade, número de embriões inovulados e estado, congelado ou fresco. Foram utilizados 90 embriões das raças Santa Inês e Dorper, inovulados em receptoras sincronizadas com esponja impregnada com 60 mg acetato de medroxiprogesterona por 14 dias, somado à administração 400 UI de gonadotrofina coriônica equina (eCG) no momento da retirada da esponja. Receptoras com maior índice de condição corporal e maior concentração de progesterona plasmática apresentaram melhor taxa de sobrevivência embrionária e entre esses dois fatores há uma correlação positiva. As demais variáveis relacionadas às receptoras não influenciaram de maneira significativa a taxa de sobrevivência embrionária. O estadio de desenvolvimento embrionário exerceu influência sobre a taxa de sobrevivência embrionária, a taxa de prenhez das receptoras não diferiu em relação à qualidade dos embriões (graus 1 e 2) e aqueles transferidos à fresco resultaram em taxas de sobrevivência superiores quando comparados aos transferidos após serem congelados-descongelados