Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Cesar Junior Aparecido de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/106065
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Resumo: |
Trata-se de pesquisa na abordagem qualitativa conduzida na cidade de Londrina, Paraná, Brasil, para compreender a experiência do idoso pós-cirúrgico com fratura de fêmur e, propor um modelo teórico que a representasse. A saturação teórica se configurou mediante a análise da nona entrevista do tipo não diretiva. Estas foram audiogravadas, transcritas na íntegra e analisadas segundo os passos da Teoria Fundamentada nos Dados, de julho a novembro de 2011. Emergiram quatro subprocessos: surpreendendo-se com a fratura; movendo-se entre a segurança e a insegurança na hospitalização; deparando-se com a iniquidade da rede de atenção do idoso dependente e ao cuidador familiar; superando no domicílio a perda da independência apoiado na família, na religiosidade e na reminiscência. Do realinhamento dos componentes desses subprocessos originou a categoria central e modelo teórico, denominado - entre a segurança e a insegurança no restabelecimento da independência funcional do idoso, após fratura de fêmur: família, religiosidade e reminiscência como apoios para a superação. Ao analisar o modelo teórico à luz do Interacionismo Simbólico verificou-se a suscetibilidade desse idoso à queda seguida de fratura, associada a invisibilidade mental desses eventos, enquanto não se materializaram. Pode-se levantar, também, os símbolos que indicaram a vulnerabilidade desse idoso no processo de reabilitação, perpassando desde o atendimento pré-hospitalar, hospitalar e domiciliar. Esses símbolos foram: morosidade de serviços de urgência e emergência em diagnosticar a fratura, mediante a demanda de usuários que perpassavam a capacidade de atendimento desses serviços e o despreparo de profissionais na avaliação clínica, agravada pela precarização de serviços de apoio radiodiagnósticos; espera por avaliações que dependiam da disponibilidade de outros profissionais e da realização... |