Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Silva, Luana do Amaral [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/194164
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Resumo: |
Alicerçada no estudo das cartas, croquis e documentação reunidos no Museu Camille Claudel inaugurado na cidade de Nogent-sur-Seine (França) em 2017 e na imprensa francófona do século XIX e início do século XX, procurei verificar se houve influências de outros artistas na produção da escultora, se ocorreram mudanças na obra de Camille durante o seu percurso criativo, quais elementos estéticos e temáticos foram recorrentes nas suas esculturas e, após a sua internação no hospital psiquiátrico, se Camille Claudel continuou a produzir arte. Estas questões surgiram a partir da leitura do Catálogo da Exposição Camille Claudel realizada no Museu Rodin em 1951, onde Paul Claudel (diplomata, dramaturgo e poeta francês, membro da Academia Francesa de Letras) considerou todas as obras da artista como autobiográficas. Discordando parcialmente desta proposição, procurei nesta tese ampliar a leitura que se faz das obras de Camille a partir da leitura de suas cartas, objetivando encontrar a intencionalidade e o repertório artístico cultural que motivava o processo criativo da escultora. Procurei verificar ainda quais motivos teriam levado a família da artista a deixá-la internada por 30 anos. Os procedimentos metodológicos empregados para mediar a argumentação acerca da estética do mundo percebido e centrar a investigação sobre a leitura e análise das obras de Camille Claudel baseada nos documentos investigados, adotei a reflexão sobre o feminismo na Arte, consultando as autoras Whitney CHADWICK, Linda NOCHLIN e Griselda POLLOCK. |