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Literatura infantil e formação do leitor: em busca de uma subjetividade antirracista

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Russo, Araceli Simão Gimenes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/243399
Resumo: O presente estudo, a partir do aporte teórico da Estética da Recepção (JAUSS, 1994; ISER, 1996, 1999), refletiu sobre a formação de leitores no Ensino Fundamental I, mais especificamente, nos Anos Iniciais. Para tanto, utilizou-se o Método Criativo e o Método Recepcional, preconizados por Vera Teixeira Aguiar e Maria da Glória Bordini (1993), como propostas metodológicas. Esses métodos supõem uma relação do homem com o mundo, em que o alvo é a fruição estética associada à capacidade de criação artística. A atitude criativa se pauta por duas características; intuição e subjetividade, a primeira é a capacidade de aprender o mundo e a segunda é o predomínio do sujeito sobre o objeto. Para leitura e recepção, foram utilizadas obras dotadas de valor estético de literatura africana, afro-brasileira e de temática africana de potencial recepção infantil, que compõem os acervos do Programa Nacional Biblioteca na Escola – PNBE; do Programa Nacional do Livro Didático Literário – PNLD; e a Sala de Leitura da EMEF Etelvino Rodrigues Madureira, situada no município de Bauru, no Estado de São Paulo. Partiu-se do pressuposto de que a leitura dessas obras tinha potencialidades para promover a ampliação do horizonte de expectativa dos alunos participantes, bem como formá-los como leitor estético (ECO, 2003). Construiu-se a hipótese de que sua recepção, por assegurar o contato com a diversidade e a literariedade, poderia ampliar o repertório cultural dos alunos, seu imaginário e, em especial, promover uma educação antirracista.