Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Canton, Gregório Platero |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/204927
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Resumo: |
Introdução: Este trabalho teve como principal objetivo analisar a segurança do protocolo de tomografia da UAVC-HCFMB. O acidente vascular cerebral (AVC) é a segunda maior causa de morte nos dias atuais e a terceira causa de incapacidade em todo o mundo, apresentando elevados índices de reincidência. O paciente que sofre AVC necessita de um atendimento multidisciplinar e rápido em que são feitos exames de imagem. Entre esses exames, o mais comum/recorrente é a tomografia computadorizada (TC), que é realizada repetidamente como uma forma de controle. Os exames de imagem para diagnosticar casos de AVC fazem uso de raios-X, que são um tipo de radiação ionizante. Os raios-X são conhecidos por causarem danos à saúde quando seu uso é excessivo. Por esse motivo, faz-se necessária uma análise de proteção radiológica, no que tange ao uso de raios-X em exames de imagem para o diagnóstico de AVC. Método: No período de março a agosto de 2019, foram analisados dados clínicos de 109 pacientes internados na Unidade de AVC do Hospital das Clínicas de Botucatu (UAVC-HCFMB), interior de São Paulo. Todos esses pacientes foram diagnosticados com AVC do tipo isquêmico (AVCi). Destes pacientes foram coletados os dados clínicos após isso foi feito um acompanhamento de todos os exames de imagem,coletando os dados de CTDI foram retirados diretamento do tomografo. Após esses procedimentos, os dados foram corrigidos para o padrão SSDE, e as doses efetivas de radiação recebida pelos pacientes durante sua internação foram calculadas. Resultados: Dos 109 pacientes, em sua maioria homens idosos, 18,3% eram reincidentes em algum tipo de AVC ou AIT, sendo que sua grande maioria sofria de hipertensão arterial (77%). Notou-se que o protocolo de aquisição de imagem foi seguido mesmo nos casos mais graves de AVCi, não gerando, portanto, diferença estatística para pacientes. Quando comparados pelo NIHSS de entrada ou de alta, os resultados foram favoráveis ao protocolo. Quando comparados pelas escalas de Bamford e TOAST, pacientes que fizeram TCMD, isoladamente ou associada a TC ou angiotomografia computadorizada, receberam doses efetivas significativamente mais altas em comparação com aqueles que não passaram por esse exame (p < 0,001). Discussão: Com relação às doses efetivas identificadas, verificou se que todas estão dentro dos padrões de segurança previstos pelos órgãos reguladores no país. Com a análise das condutas do protocolo adotado, o protocolo mostrou-se totalmente eficaz, independentemente da gravidade do AVCi, quando comparado a exposição às etiologias também não houve diferença na dose efetiva desses pacientes; porém, necessita-se de mais estudos sobre o assunto para melhor compreendê-lo.Conclusão: Verificou-se que o protocolo de TC da UAVC-HCFMB é seguro em sua totalidade, tendo em vista a legislação vigente no país e normatizada pela Vigilância Sanitário e pela Comissão Nacional de Energia Nuclear. Verificou-se, também, que não há diferença estatisticamente relevante na dose efetiva recebida pelos pacientes. |