Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Rosa, Ezequias Patrocínio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/237319
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Resumo: |
A esporotricose é uma enfermidade muito importante para a saúde pública, não apenas por ser zoonótica e de notificação obrigatória em alguns municípios, mas também por ser pouco compreendida e negligenciada entre a população e até entre profissionais da saúde. Esta pesquisa objetivou levantar e avaliar epidemiologicamente casos positivos de esporotricose animal registrados na cidade de São Paulo, além de avaliar conhecimento e conduta dos profissionais médicos-veterinários. Para tanto, os casos positivos foram obtidos nos boletins epidemiológicos semestrais disponibilizados no site Vigilância em Saúde da prefeitura municipal, dados atualizados das 28 Unidade de Vigilância em Saúde (UVIs). O questionário foi elaborado utilizando-se a plataforma Google Forms® e composto por 24 questões abordando temáticas socioeconômicas e avaliando condutas mediante o diagnóstico e abordagem do animal doente. No período de janeiro a dezembro de 2021foram diagnosticados e registrados 1.518 casos positivos, apresentando números mais expressivos na zona norte, com destaque a UVIS Vila Maria/Vila Guilherme, a que mais registrou casos (283 casos). O mês com maior índice de registro de casos positivos para esporotricose foi o mês de junho. O questionário foi respondido por 90 Médicos Veterinários(as) que atuam no setor de clínica médica de pequenos animais. Apenas 26,7% dos participantes responderam que a esporotricose é de notificação obrigatória como dita a Portaria nº 470/20 da Secretaria Municipal de Saúde, de 01/12/2020. Ainda, 48,9% dos entrevistados responderam que atendem de um a cinco casos por ano. Com isso, juntamente com a coleta dos casos positivos, foi levado em consideração alguns fatores que possam embasar e explicar o aumento de casos em algumas determinadas áreas através de suas particularidades. Entre os profissionais que responderam ao questionário, muitos demonstraram falta ou pouco conhecimento sobre o diagnóstico da esporotricose e também em como orientar para medidas preventivas e notificar oficialmente os casos |