Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Nardy, Olavo [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/88528
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Resumo: |
A macroecologia é uma linha de pesquisa que surgiu com o intuito de realizar uma ponte entre algumas ciências como a macroevolução, biogeografia e ecologia, buscando padrões em escalas amplas, mas variadas, como gradientes latitudinais de riqueza de espécies, utilizando propriedades emergentes do sistema natural para evidenciar fenômenos ou processos que regulem a distribuição e ocorrência das espécies entre outras características ecológicas. Muitos trabalhos buscam padrões desse tipo para mamíferos e aves em ambientes terrestres e pouco se sabe sobre eles em ambientes marinhos. Assim, utilizamos os cetáceos, mamíferos exclusivamente marinhos para comparar com alguns dos padrões encontrados para organismos terrestres. Os padrões encontrados no presente estudo são muito parecidos, evidenciando a Regra de Rapoport para latitudes acima de 25º de latitude, corroborando a hipótese de que este fenômeno pode ser evidenciado em escala regional e não global. Verificou-se também uma descontinuidade da riqueza de espécies ao longo do gradiente latitudinal, possuindo picos próximos aos 25º de latitude, possuindo uma queda tanto para o Equador como para os Pólos, indicando também que pode existir uma relação entre riqueza de espécies e a Regra de Rapoport. A Regra de Bergmann também é evidenciada para os cetáceos. |