Indisciplina escolar e relação professor - aluno, uma análise sob as perspectivas moral e institucional

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Zandonato, Zilda Lopes [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/90195
Resumo: A pesquisa investigou as diferentes visões de alguns autores relativas à indisciplina e violência e analisou as ligações entre indisciplina escolar e relações professor-aluno. A discussão sobre indisciplina escolar e relações professor-aluno se deu sob duas perspectivas: a moral e a institucional. A perspectiva moral foi focalizada a partir do referencial piagetiano sobre a teoria do desenvolvimento moral e a perspectiva institucional foi enfocada a partir de autores como Aquino e Guirado. Apresentamos a investigação realizada durante cinco sessões de observações em três classes de terceiras séries do Ciclo I do Ensino Fundamental de três escolas municipais de Presidente Prudente. Além das observações, aplicamos um questionário a três alunos de cada classe e às três professoras das respectivas classes. Os dados obtidos foram tabulados e descritos, de acordo com sua propriedade. Estes mesmos dados foram examinados e discutidos posteriormente tendo como referência as duas perspectivas propostas para análise. As três escolas investigadas chamadas de Escola 1, de Escola 2 e de Escola 3 apresentaram características diferentes com referência às relações professor-aluno. Na Escola 1 encontramos relações marcadas pelo respeito unilateral, onde a professora mantinha uma postura autoritária em que buscava cumprir o papel de transmissora de conteúdos científicos e morais. Na Escola 2 observamos um ambiente em estado de anomia, onde não pôde ser percebida a responsabilização por papéis institucionais ou de referência moral, a não ser em atitudes pontuais como o uso mecânico de frases de cunho reflexivo. Na Escola 3 encontramos um ambiente em que as influências externas parecem determinar as relações inter pessoais, inclusive entre professor-aluno e retrata a descrença do professor no poder transformador da educação escolar...