Mercado e trabalho no ensino superior

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Teixeira, Luciana Fernandes [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/90325
Resumo: O ensino superior no Brasil e seu atual movimento de expansão, sob as influências políticas, econômicas e culturais da economia de mercado e do mundo do trabalho, têm aproximado o setor, sobretudo no que se refere às instituições privadas ou públicas de ensino pago, das ações que conformam a educação às práticas mercantis. Os nexos das aplicações mercantis sobre a educação superior seguem a ordem do capitalismo em processo de dilatação. As políticas governamentais de incentivo à privatização do ensino superior no Brasil, intensificadas a partir da década de 1990, conduziram as instituições, públicas ou privadas, a uma supervalorização da economia no trato das questões educacionais. O peso das representações econômicas, generalizadas, incidiu no papel social desse campo de atuação, com vistas ao seu empresariamento, à profissionalização técnica para o trabalho, bem como às funções financeiras. No que se refere especialmente a estes dois últimos aspectos, o caso das Faculdades Integradas Santa Fé do Sul - SP, trouxe ao estudo do tema uma primeira aproximação das disposições financeiras e econômicas do ensino superior brasileiro. As referidas Faculdades, enquanto entidade pública de ensino pago, geridas por uma Fundação municipal (FUNEC), ao se situarem dentro de um contexto maior, balizado por valores empresariais e mercadológicos, indicaram que a difusão da lógica econômica sobre educação superior é abrangente, como também age no reforço e reprodução da dependência individual e social ao capital.