Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Macedo, Thais Sanzovo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/190922
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Resumo: |
O presente trabalho consiste em uma narrativa sobre os movimentos, pactuações e (des) articulações presentes na política de saúde mental de uma região, localizada a oeste do Estado de São Paulo, considerando o período que antecede à instituição da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), pelo Ministério da Saúde, até os dias atuais. Imersa neste campo enquanto pesquisadora, trabalhadora do SUS e participante do Grupo Condutor regional da RAPS, eu disserto sobre as memórias, registros e afetações – minhas e de oito trabalhadoras atuantes neste campo – frente aos desafios na constituição de uma rede de atenção psicossocial regional alinhada com os princípios da Reforma Psiquiátrica. Neste percurso, além das entrevistas com as trabalhadoras e os diários de campo da pesquisadora, foram realizadas análises documentais da legislação que normatiza a atual Política Nacional de Saúde Mental, considerando-se os atravessamentos desta e do cenário atual de precarização das políticas públicas e perdas de direitos sociais na política regional. Com base na cartografia como metodologia de pesquisa, o trabalho visa acompanhar os efeitos da política pública de saúde mental, na microrregião do interior paulista, enquanto política de Estado e enquanto movimentos que produzem política, com suas contradições, disputas e agenciamentos, uma vez que a política é viva, produzindo-se o tempo todo, em todos os espaços. |