Estudo das glândulas salivares de fêmeas e de machos de carrapatos Rhipicephalus sanguineus (Latreille, 1806) (Acari, Ixodidae): caracterização do ciclo secretor com ênfase no processo de degenaração

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Furquim, Karim Christina Scopinho [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/100528
Resumo: As glândulas salivares de carrapatos fêmeas: em jejum, com dois e quatro dias de alimentação (em ingurgitamento), alimentadas (ingurgitadas), com três e sete dias pós-alimentação (pós-ingurgitamento); e de machos: em jejum, com dois, quatro e sete dias de infestação e com três e sete dias pós-remoção do hospedeiro, da espécie Rhipicephalus sanguineus, foram analisadas morfológica, histoquímica e citoquimicamente. Nas fêmeas elas são compostas pelos ácinos I (agranulares), II e III (granulares), e nos machos pelos ácinos I (agranulares), II, III e IV (granulares). Em ambos os sexos também foram observados ácinos Indeterminados, assim chamados devido ao processo degenerativo onde perderam suas características e não puderam ser identificados. Histologicamente os ácinos do tipo I sempre apresentaram uma célula central maior e várias periféricas menores, os do tipo II nas fêmeas apresentaram células indiferenciadas, indefinidas 1 e 2, a, b e c1 a c6 e nos machos as indiferenciadas, indefinidas 1 e 2, a, b e c1 a c8, tendo sido as indiferenciadas, as indefinidas 1 e 2 e as c5 a c8 descritas pela primeira vez. As células aqui denominadas de indeterminadas foram observadas nos ácinos II em estágio de degeneração. Os ácinos do tipo III apresentaram as células d, e e f e os do tipo IV células g. Quanto ao estágio, durante todo o processo de alimentação, tanto nas fêmeas quanto nos machos, os ácinos I sofreram apenas alterações no tamanho. Nos ácinos II de fêmeas em jejum apenas as células indiferenciadas, indefinidas 1 e 2 e a, c1 e c3 foram observadas; nos ácinos III os três tipos descritos estavam presentes. Nos machos em jejum os ácinos II e III tinham as mesmas características observadas nas fêmeas em jejum. Nos ácinos IV todas as células (g) estavam pouco ativas. Com o iniciar da alimentação, as glândulas passaram...