Disseminação de Rickettsia rickettsii nas glândulas salivares e ovários de fêmeas de Rhipicephalus sanguineus (Latreille 1806) (Acari:Ixodidae) por meio da aplicação de técnicas morfológicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Costa, Luís Flávio da Silva [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/87689
Resumo: A Rickettsia rickettsii, bactéria Gram-negativa intracelular obrigatória, é o principal agente etiológico da Febre Maculosa Brasileira (FMB) e da Febre Maculosa das Montanhas Rochosas nos Estados Unidos. A sua transmissão para o homem e para outros animais, ocorre principalmente pela picada do carrapato infectado. Os sintomas no hospedeiro aparecem depois de um período de incubação, que varia de 2 a 14 dias após a picada. As riquetsias são bactérias que se disseminam nos carrapatos ixodideos, por se multiplicarem no citoplasma das células intestinais, ovarianas, de glândulas salivares, e de túbulos de Malpighi sendo encontradas também na própria hemolinfa do ectoparasito. Na América Latina o carrapato Amblyomma cajennense tem sido considerado o principal vetor da R. rickettsii para humanos, todavia o Rhipicephalus sanguineus, por ser o principal carrapato que parasita os cães, e estando presente principalmente em áreas urbanas, pode ser também um possível portador do patógeno. Embora ainda não confirmado como vetor da Febre Maculosa para humanos no Brasil, o ixodideo é da R. rickettsii nos EUA, no México e, possivelmente na Colômbia. Sendo assim, este estudo teve por objetivo investigar como ocorre a disseminação e a distribuição da bactéria R. rickettsii em ovários e glândulas salivares de fêmeas adultas de carrapatos R. sanguineus, por meio de técnicas histológicas. A análise dos resultados revelou a presença da bactéria nos ovários e glândulas salivares das fêmeas do carrapato R. sanguineus. Nos ovários as bactérias estavam presentes em todos os estágios de desenvolvimento dos ovócitos (I, II, III, IV e V), preferencialmente, no pólo voltado para o pedicelo, produzindo lesão, bem como nas células do pedicelo. Nas glândulas salivares, a R. rickettsii foi observada em todos os tipos...