Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Silva, Valmir Luis Saldanha [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/244733
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Resumo: |
Este trabalho discute o romance Uno, nessuno e centomila [Um, nenhum e cem mil], publicado pela primeira vez em 1926, pelo italiano Luigi Pirandello. O objetivo principal desta tese é a definição de que a personagem principal do romance, Vitangelo Moscarda, pode ser lida como se fosse uma pessoa. Para personagens desse tipo, partindo da terminologia usada por E. M. Forster (1968), proponho a classificação de personagem cônica, ao lado das personagens planas e redondas. O objetivo principal divide-se em objetivos secundários que fundamentam a hipótese e, a partir dos quais, a argumentação desenvolve-se em três principais vertentes: a) o posicionamento contrário ao par realidade x ficção, com a introdução da tríade real-fictício-imaginário, com base nos estudos de Wolfgang Iser (1996, 1999, 2002, 2013) e Luiz Costa Lima (2011, 2017, 2021) e contrapondo-os ao pensamento de Alfredo Bosi (2002, 2003); b) o entendimento do fictício como fator fundamental da Teoria do Efeito Estético, de Wolfgang Iser (1996, 1999), e como porta de entrada para o “leitor real” como construtor do sentido possível do texto literário, com base na Antropologia Literária de Wolfgang Iser (1999, 1999d, 2013) e seu elemento performativo, e na introdução do leitor como interface da teoria de Iser e da teoria de Vygostsky feita por Carmen Sevilla Gonçalves dos Santos (2009); e c) a análise da constituição ideológica, filosófica e psicológica do conceito de pessoa e das relações identitárias em face da constituição da personagem literária “como se” fosse pessoa, em diálogo com os pontos de vista assumidos por Michel Zéraffa (2010). A conclusão do trabalho aponta para uma noção ampliada de pessoa, tomando como exemplo o texto de Luigi Pirandello, e um desenvolvimento ampliado da Antropologia Literária. |