Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Herrera, Lara Maria |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/192393
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Resumo: |
Em casos de necessidade do estabelecimento da identidade de uma pessoa, quando não há suspeição de quem possa ser o indivíduo, e não há registros ante-mortem para comparação, necessários para aplicação de método de identificação, pode ser realizada a estimativa do perfil biológico (sexo, idade à morte, estatura e ancestralidade). A estimativa da origem geográfica pode auxiliar, reduzindo as possibilidades da origem mais provável do indivíduo, e facilitando nas buscas por identidades. Essa estimativa pode ser feita por meio de análises isotópicas de tecidos biológicos. O esmalte dentário é o tecido mais rígido do corpo humano, e praticamente não sofre alterações quanto às razões isotópicas. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a assinatura isotópica de esmalte dentário de indivíduos residentes no estado de São Paulo. Também foi objetivo fazê-lo por regiões ao longo do mencionado estado e por níveis socioeconômicos. Cento e quarenta e dois terceiros molares foram utilizados para extração de esmalte dentário. As amostras foram preparadas e analisadas para carbono e oxigênio em um espectrômetro de massas de razão isotópica (IRMS) acoplado a um analisador do tipo Gas Bench II; para estrôncio, em um espectrômetro de massas de ionização térmica Triton-plus Thermo Finnigan (TIMS). Os valores encontrados de δ18O, δ13C e 87Sr/86Sr estimados para a população do estado de São Paulo foram respectivamente: -5,82‰ ± 0,09, -9,04‰ ± 0,16 e 0,712067 ± 0,000162. Diferenças foram observadas nos valores isotópicos entre as regiões g1 e g5. Diferenças nos valores isotópicos foram observadas entre indivíduos das classes socioeconômicas mais extremas para δ13C e 87Sr/86Sr. Esses achados reforçam a possibilidade de se estimar a origem geográfica. O presente estudo poderá servir de base de dados para auxiliar no processo da estimativa da origem geográfica em casos forenses futuros. |