Avaliação do uso do Hormônio Folículo Estimulante eqüino (eFSH) visando a antecipação da estação reprodutiva e a superovulação de éguas na fase de transição de primavera

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Peres, Karen Regina [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/98225
Resumo: Foi avaliado o uso do FSH equino (eFSH) para induzir o desenvolvimento folicular e a ovulacao em eguas durante a fase de transicao de primavera. Vinte e oito eguas, de 3 a 15 anos, foram examinadas durante os meses de agosto e setembro de 2003 com ultra-som por duas semanas antes do inicio do experimento, para determinar se elas estavam em transicao (nenhum foliculo maior que 25 mm e nenhum corpo luteo presente). Apos este periodo, conforme as eguas apresentam pelo menos um foliculo maior ou igual a 25 mm, elas foram distribuidas alternadamente em um dos dois grupos: 1) grupo controle . nao tratado; 2) grupo tratado com 12,5 mg de eFSH, duas vezes ao dia, ate que a maioria dos foliculos maiores que 30 mm alcancassem 35 mm. A atividade folicular de todas as eguas foi acompanhada. Quando a maior parte dos foliculos das eguas tratadas e o foliculo das eguas do grupo controle adquiriram um tamanho pre-ovulatorio (. 35 mm), foram administradas 2.500 UI de hCG, via intravenosa, para induzir a ovulacao. A partir deste momento as eguas foram inseminadas com semen fresco, em dias alternados, ate a ovulacao. Os exames ultra-sonograficos continuaram ate a deteccao das ovulacoes e a recuperacao embrionaria foi realizada sete a oito dias apos a ovulacao. As eguas do grupo tratado apresentaram o primeiro foliculo pre-ovulatorio e ovularam mais cedo do que as eguas nao tratadas (6,57 vs 18 dias). Entretanto, elas levaram mais tempo para a segunda ovulacao (22,36 vs 10,92 dias) apos a coleta de embriao e administracao do luteolitico. O periodo medio de tratamento foi de 4,79 } 1,07 dias e 85,71% das eguas tiveram multiplas ovulacoes. O numero de ovulacoes (5,57 vs 1,0) e de embrioes (2,0 vs 0,69) por egua foi superior para as eguas tratadas em comparacao as eguas controle. Porem, o numero de embrioes por ovulacao, foi similar entre os grupos (0,44 vs 0,69). O padrao de... .