Comparação entre doses constantes e decrescentes de extrato de pituitária eqüina na indução de superovulacão em éguas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Carmo, Márcio Teoro do [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/94590
Resumo: Vários estudos têm relatado que a égua é refratária a todas as drogas rotineiramente utilizadas, visando superovulação em outras espécies, como o FSH e o eCG (Mc Cue, 1996). O extrato de pituitária eqüina (EPE) é um preparado parcial de gonadotrofina eqüina, e o único composto que consistentemente induz ovulações múltiplas em éguas (Squires et al, 1999); contudo, a resposta superovulatória tem sido baixa (1-3 ovulações/égua) (Mc Cue, 1996). Estudos mais recentes demonstram uma melhora no percentual de ovulações múltiplas em éguas superovuladas com a administração do EPE duas vezes ao dia (4-7ovulações/égua), entretanto com baixa taxa de recuperação embrionária (Scoggin et al., 2002; Alvarenga et al., 2001). Este fato pode estar relacionado a produção de oócitos de baixa qualidade (anormalidade na maturação folicular e oocitária) (Dippert et al., 1994; Palmer et al., 1993), a falha do folículo em liberar o oócito e a dificuldade na captação do mesmo para o interior do oviduto, assim como o trânsito deste ou do embrião pelo oviduto (Dippert et al., 1994). O extrato de pituitária eqüina (EPE) foi preparado no laboratório do Departamento de Reprodução Animal e Radiologia Veterinária da Universidade Estadual Paulista (UNESP), campus de Botucatu - SP, através do método proposto por Guillon & Combarnous, (1983). Seis éguas em bom estado nutricional, com idade variando entre quatro e 15 anos e massa corpórea de 400 a 500 Kg, além de um bom histórico reprodutivo, foram monitoradas diariamente durante os períodos compreendidos entre os meses de novembro (2001) a março (2002). Foram utilizados dois ciclos estrais de cada égua subdivididos em dois grupos: doses constantes e doses decrescentes; porém entre os tratamentos esperou-se um intervalo de dois ciclos estrais. O experimento foi conduzido no posto de monta...