Ecofisiologia de Clausena excavata Burm. F. (Rutaceae), uma espécie exótica invasora

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Vieira, Daniela Cristine Mascia [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/100659
Resumo: As espécies invasoras são reconhecidas como um dos mais importantes e difíceis fatores que influenciam a conservação dos ecossistemas nativos. Na restauração de ambientes degradados, estas espécies podem afetar profundamente a trajetória do recobrimento vegetal pelas espécies nativas e, conseqüentemente, a composição do ecossistema. Um fator importante para o sucesso de algumas espécies vegetais invasoras é a plasticidade fenotípica, dandolhes grande capacidade de aclimatação em diversas condições ambientais. O conhecimento dos fatores ambientais e das características da planta que contribuem para o sucesso das espécies invasoras é de grande importância para predizer a habilidade de invasão e para esforços de manejo. Neste contexto, o objetivo principal deste estudo foi conhecer algumas características fisiológicas e ecológicas de Clausena excavata Burm. f., uma espécie de árvore exótica reconhecida como invasora em algumas regiões no mundo, no intuito de compreender o sucesso da espécie como invasora e contribuir com informações relevantes para possíveis tentativas de controle. Primeiramente, foram avaliados os efeitos da luz e da temperatura em sua germinação (condição controlada) e o efeito da luz na emergência de suas plântulas (condição natural, a pleno sol e sob a copa das árvores). As sementes germinaram tanto na presença como na ausência de luz, nas temperaturas de 20 a 35°C, sem diferença entre a porcentagem de sementes germinadas nas diferentes temperaturas. Sementes mantidas a 20°C, em ambas as condições de luz, germinaram mais lentamente em relação às demais temperaturas. Independente da temperatura, na presença de luz as sementes apresentaram uma germinação muito mais sincronizada do que aquelas mantidas no escuro. Tais resultados mostraram que as sementes de C. excavata são fotoblásticas neutra. Em campo, a emergência...