Ácido salicílico na qualidade pós-colheita de frutos, hortaliças folhosas e flores
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/856 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do ácido salicílico (AS) aplicado em pós-colheita de amora-preta, acerola, couve manteiga, espinafre e rosas sobre a conservação e a indução de resistência. O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso, com quatro repetições e os tratamentos foram baseados nas concentrações das soluções com AS 0,0; 0,5; 1,0; 1,5; e 2,0 mM. As culturas foram imersas nas soluções com os diferentes tratamentos e após armazenadas a 8°C. Para as frutas (amora-preta e acerola) as avaliações realizadas foram perda de massa da matéria fresca, teores de sólidos solúveis totais (SST), acidez titulável (AT), ácido ascórbico e incidência de podridões. Nos intervalos de 24, 48, 96 e 192 horas após a aplicação dos tratamentos, retirou-se amostras de frutos para determinação de proteínas totais, antocianinas, flavonóides e atividade das enzimas fenilalanina amônia-liase (FAL), quitinases e β-1,3-glucanase. Tais análises foram realizadas para todos os tratamentos, com exceção de quitinase e β-1,3-glucanase, sendo estas avaliações feitas somente para frutos tratados com 2,0 mM e a testemunha. Para as hortaliças (couve manteiga e espinafre) as avaliações foram perda de massa da matéria fresca, podridões, teor de vitamina C e clorofilas. Em intervalos de 24, 48, 96 e 192 horas após a aplicação dos tratamentos, determinou-se o teor de proteínas, fenóis totais, atividade da FAL e peroxidases. Para as rosas foram realizadas análises visuais de curvatura do pedúnculo, turgescência e escurecimento de pétalas. Ao final do experimento, avaliaram-se a perda de massa da matéria fresca, e teor de clorofilas nas folhas. Com intervalos de 24 horas, retirou-se uma amostra das pétalas para determinação de proteínas totais e atividade da FAL e peroxidases. Para amoras-pretas houve aumento do teor de proteínas e ativação da β-1,3-glucanase com a aplicação de AS. Os teores de antocianinas e flavonóides e a atividade da FAL, tiveram alterações no decorrer do experimento em função da aplicação de AS. Os tratamentos não foram significativos para perda de massa da matéria fresca, AT, SST, incidência de podridões, ácido ascórbico e atividade de quitinase para essa fruta. Para acerolas, a AT foi maior e os SST foram menores naquelas tratadas com AS. Os tratamentos não foram significativos para perda de massa da matéria fresca e ácido ascórbico de acerola. Houve redução da incidência de podridões em frutos com aplicação de AS, ativação das enzimas quitinases, β-1,3-glucanase e FAL e, aumento nos teores de antocianinas e flavonoides para acerola. Para couve manteiga a aplicação de AS manteve os teores de proteínas e fenóis totais em níveis mais elevados, e interferiu na atividade das peroxidases. Não houve significância para perda de massa da matéria fresca, teor de vitamina C, clorofilas, podridões e atividade de FAL. Para espinafre as maiores concentrações de AS diminuíram a perda de massa da matéria fresca e mantiveram os teores de proteínas mais elevados. Os tratamentos não interferiram no teor de clorofilas, fenóis totais, e atividade da peroxidases e FAL. Houve efeito nos teores de proteína totais, atividade da FAL e peroxidase nas hastes das rosas com a aplicação de solução contendo AS. As rosas tratadas com a maior concentração de AS mantiveram-se com as notas mais elevadas para curvatura de haste, turgescência e escurecimento de pétalas, ou seja, com melhor aspecto visual. |