Aptidão física e síndrome de burnout: um estudo com professores e médicos

• Ano de defesa: 2017
• Autor(a) principal: Moraes, Mayra Grava de [UNESP]
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
• Palavras-chave em Português: Exercício físico; Sedentarismo; Burnout
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/150206

A prática regular de exercícios físicos é reconhecida como uma alternativa não medicamentosa ao tratamento e prevenção de doenças que podem ser as principais causas de mortalidade global. A saúde mental também é relacionada de maneira positiva com a prática de exercício físico regular. São apontados dados de redução dos níveis de ansiedade, estresse, depressão, melhora do humor, bem como o aumento do bem-estar físico, melhora do rendimento no trabalho e disposição física e mental. O Burnout é uma Síndrome que afeta a saúde física e mental do trabalhador, portanto o presente estudo objetivou avaliar e identificar os níveis de aptidão física, bem como da Síndrome de Burnout, em médicos e professores. A amostra foi composta por 44 médicos e professores, com idade média de 39,4±10,1. Ao comparar as três dimensões referentes ao Burnout entre os participantes do sexo masculino e feminino, constatou-se diferença estatisticamente significativa apenas para Exaustão Emocional. Na amostra total 36,6% apresentaram níveis elevados de Exaustão Emocional e Despersonalização 25% e 43,1% para Baixa Realização Profissional. Na capacidade cardiorrespiratória, os resultados apontaram um melhor desempenho das mulheres, classificado como “Recomendado para Saúde”. No entanto, os homens apresentaram um desempenho preocupante classificado como “Não Recomendado para Saúde”. E 18% dos profissionais avaliados apresentam “risco” para a Síndrome de Burnout. Corroborando com os objetivos apontados no presente estudo, as diferenças estatisticamente significativas apresentadas juntamente com os outros estudos encontrados e citados, foi abordada a relação entre o Burnout e o exercício físico, demonstrando o efeito positivo da sua prática regular sobre os índices elevados de suas dimensões, bem como a diminuição da probabilidade de desenvolvimento da Síndrome naqueles fisicamente ativos.