Relação entre as regulações motivacionais com níveis de atividade física espontânea e comportamento sedentário: um estudo transversal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Silva, Djardison Duarte
Orientador(a): Elsangedy, Hassan Mohamed
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/44845
Resumo: INTRODUÇÃO: Evidências atuais sugerem que a atividade física e comportamento sedentário podem ser influenciados por diferentes regulações motivacionais, assim, compreender os tipos de regulações que intervém nesses comportamentos é crucial. OBJETIVO: Baseado na teoria da autodeterminação, o objetivo do estudo foi verificar as associações entre regulações motivacionais com os níveis de atividade física espontânea e comportamento sedentário em adultos fisicamente ativos e inativos que não participam de programas de treinamento físico. MÉTODOS: Estudo transversal realizado com cento e sessenta e quatro participantes (58,5% mulheres; idade: mediana = 31,50, percentis 25–75 = 26,25–40,0 anos; IMC: mediana = 25,35, percentis 25–75 = 22,65–29,07 kg/m²). Os níveis de atividade física e comportamento sedentário foram aferidos por acelerometria. As regulações motivacionais (amotivação, intrínseca, externa, introjetada, identificada e índice de autodeterminação) foram verificados pelo questionário BREQ-2. A amostra foi dividida em dois grupos, sendo um grupo fisicamente ativo (n = 63) e um grupo fisicamente inativo (n = 101). RESULTADOS: No grupo fisicamente ativo houve associação negativa entre amotivação com CS (β = -0,63, p = 0,000) e AFMV (β = -8,36, p = 0,000). Associação positiva entre regulação introjetada e AFMV (β = 7,59, p = 0,000). Associação positiva entre motivação intrínseca e AFL (β = 12,95, p = 0,015). Associação positiva entre índice de autodeterminação com CS (β = 0,07, p = 0,006) e AFMV (β = 0,98, p = 0,000). No grupo fisicamente inativo não houve associação entre as regulações motivacionais com AF e CS. CONCLUSÃO: Nossos achados identificaram que no grupo fisicamente ativo houve uma associação negativa entre amotivação com CS e AFMV. Uma associação positiva entre regulação introjetada e AFMV. Também houve uma associação positiva entre regulação intrínseca e AFL. Além de uma associação positiva entre índice de autodeterminação com CS e AFMV. No grupo fisicamente inativo não houve associação entre as regulações motivacionais com AF e CS.