Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Caldeira, Dany Roberta Marques |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/192620
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Resumo: |
O Brasil é um dos líderes mundiais na produção de celulose, papel e painéis de madeira. Este sucesso se deve a diversos fatores, tais como: às condições edafoclimáticas favoráveis ao desenvolvimento de espécies de alto rendimento; aos investimentos nos setores de pesquisa e inovação; ao estabelecimento de parcerias entre empresas e instituições de pesquisa e ensino. Desde a chegada das primeiras árvores de eucalipto, no início do século XX, a produtividade da espécie e a quantidade de área plantada cresceram no país, por outro lado, a busca por melhorias deve ser constante. O uso de modelos baseados em processos tem sido direcionado à compreensão da influência de fatores edafoclimáticos em parâmetros da espécie. Desta forma, é possível simular ambientes em situações adversas e prever possíveis impactos das mudanças climáticas na produtividade da espécie, assim como selecionar áreas aptas à cultura, além de determinar fatores que limitam o crescimento. Os objetivos deste trabalho foram parametrizar e validar o modelo 3-PG para o clone de eucalipto de maior plasticidade fenotípica para diferentes regiões do Brasil; e estimar a produtividade deste mesmo clone para diferentes ciclos climáticos em uma região onde a setor de florestas plantadas ainda não está estabelecido, como o estado de Rondônia. A parametrização do modelo foi eficiente quanto a predição de produção de biomassa de lenho (R2 = 0,93), diâmetro a altura do peito (R2 = 0,94) e área basal (R2 = 0,93), o mesmo não aconteceu para a o índice de área foliar (R2 = 0,26). O modelo precisa ser melhorado com a inserção de um submodelo que seja sensível às alterações da qualidade ambiental. A sugestão é que exista uma maior fração de produtividade primária bruta convertida em produtividade primária líquida para sítios com melhores qualidades ambientais (menor déficit de pressão de vapor, por exemplo). A produtividade média atingível aos 7 anos de idade para o estado de Rondônia foi de 69 m3 ha-1 ano. A aplicação do modelo para um clone de alta adaptabilidade ambiental para o estado de Rondônia foi importante pois pode auxiliar os investidores a selecionar e dimensionar as áreas para produção. |