Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Silvestre, Antonio Marcos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/180728
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Resumo: |
O objetivo deste estudo foi avaliar a classificação das baias com base no consumo logo nas semanas iniciais do confinamento de machos castrados e novilhas, sobre o desempenho, e desenvolver modelos de predição da ingestão de matéria seca (IMS), procurando melhorar sua acurácia por meio da inclusão da fase de confinamento em que os animais se encontram. Isso possibilitaria a identificação de “baias problemas”, ou de desempenho superior, facilitando a tomada de decisão na gestão. Para isso foram utilizados dados de 3.650 baias de confinamentos comerciais dos USA (2.256 de machos castrados e 1.394 de novilhas), os quais foram confinados entre os anos de 2009 a 2014. Os dados de IMS e de energia líquida de ganho (ELg) médios do período de terminação foram ajustados de acordo com o peso vivo inicial e dias em alimentação (DEA) pelo PROC NLIN do SAS (2009) separadamente para machos castrados e novilhas. Tanto a IMS como a ingestão de ELg médias ajustadas do período de terminação foram correlacionados com a ingestão das semanas de 5 a 12 pelo PROC CORR, e de acordo com a semana de maior correlação as baias foram classificadas em quartis: Superior ¼, Alta ¼, Média ¼ e Baixa ¼ do maior para o menor consumo e avaliado o desempenho pelo PROC MIXED. Para o desenvolvimento dos modelos foi utilizado o PROC CORR para identificar a correlação de cada variável (PVI, IMS de 8 a 28 dias, sexo, IMS da semana anterior) com a IMS e ordenar a inclusão delas no modelo, e por meio do PROC MIXED foi testado a permanecia de cada uma como parâmetro no modelo (P<0,10), e a variacia média foi calculada pelo PROC MEANS. A validação do modelo foi realizada pelo PROC REG. A IMS e a ingestão de ELg na sétima semana de alimentação foi a que apresentou maior correlação com as ingestões médias ajustadas do período de terminação, tanto para machos castrados (0.72) como para novilhas (0.66). Como resultado, a classificação das baias pela IMS ou ELg nesta semana foi capaz de inferir o desempenho das baias ao final do confinamento por meio das variáveis testadas (GPD, PVF, eficiência alimentar), se diferenciando entre os tratamento empregados (P<0,05), sendo que as baias nos quartis de menor ingestão tiveram seu desempenho prejudicado, o que deve estar associado a maior incidência de doença e mortalidade nestas baias (P<0,05). As equações desenvolvidas para cada semana do período de terminação apresentaram boa capacidade preditiva com valores médios de r2= 0,78, RMSE = 0,490 e AIC = -723,27. Os dados oriundos da classificação das baias na semana 7 indicam que a identificação de baias de desempenho superior e “baias problemas” pode ser feito neste período, seja com base na IMS ou ingestão de ELg, assim como, a alternativa proposta. Os modelos desenvolvidos possuem boa capacidade preditiva acompanhando a curva de consumo dos animais. |