Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Boff, Sérgio Ricardo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/204414
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Resumo: |
A reação ao estresse envolve secreção aumentada de cortisol e catecolaminas na tentativa de manter a homeostasia. Respostas adaptativas levam à maior mobilização energética, aumento da frequência cardíaca e respiratória, redução da resposta inflamatória, e modificação do comportamento emocional. Porém, a persistência do estresse pode prejudicar algumas funções orgânicas. Atletas de diferentes modalidades e níveis competitivos são frequentemente submetidos a vários agentes estressores, tais como o treinamento, a competição, pressão por resultados, convivência diária com seus pares, e exposição da vida pessoal e profissional na mídia. A determinação dos níveis de estresse nestes atletas pode permitir a utilização de medidas de controle do estresse e de enfrentamento para evitar comprometimento do seu desempenho ou de sua saúde. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da competição sobre o nível de estresse em atletas praticantes de esportes coletivos. Participaram do estudo 14 jogadores de handebol de uma equipe masculina, categoria adulta da Associação Desportiva de Handebol XV de Piracicaba, com idade entre 18 e 40 anos. As coletas foram feitas em quatro jogos da equipe, durante a fase classificatória da Liga de Handebol de São Paulo. A análise subjetiva da intensidade do esforço físico foi avaliada por meio do questionário de Percepção Subjetiva de Esforço (PSE). O nível de estresse foi avaliado por meio da Escala de Estresse Percebido (EEP), e pela determinação da concentração de cortisol salivar. Nossos principais resultados mostram uma correlação positiva entre a EEP e a PSE, os resultados da EEP e PSE, apresentam uma relação positiva com o cortisol Pré e Pós respectivamente, condição que reforça o que foi demonstrado pelos questionários. A variação do cortisol entre os momentos Pré e Pós competição podem sugerir que o fato de jogar em seu ginásio, ou não, parece não interferir na secreção de cortisol, estando esta secreção relacionada a fatores emocionais ou com a intensidade do esforço. |