Respostas fisiológicas e estruturais em plantas submetidas a estresse hídrico recorrente em diferentes condições de luz

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Rodrigues, Angélica Lino
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/153380
Resumo: As plantas estão expostas à seca extrema e cada vez mais frequente devido aos cenários das mudanças climáticas. A superação dos períodos de estresse hídrico e a rápida recuperação com o retorno da estação chuvosa são características de ajuste importantes para o estabelecimento e distribuição dos vegetais. Para amenizar os danos causados pela seca e intensa radiação, o metabolismo vegetal dispõe de mecanismos bioquímicos, anatômicos e epigenéticos que auxiliam na eliminação de radicais livres, no transporte e reserva de água e garantem respostas mais rápidas à reidratação assim que a água estiver novamente disponível no ambiente. Neste contexto, estudos baseados na deficiência hídrica se limitam em expor plantas a apenas um ciclo de défice, o que não acontece normalmente no ambiente. Os vegetais armazenam informações de estresses precedentes que não se resumem a padrões de sinalização isolados, mas funcionam como marcas deixadas anteriormente que auxiliam nas respostas a adversidades futuras. Deste modo, as consequências da seca de forma recorrente relacionando o estresse e a reidratação pós-estresse ainda não são bem compreendidos. A espécie utilizada para este estudo foi a Copaifera langsdorffii Desf. que possui folhas com mecanismos anatômicos e fisiológicos para superação das alterações ambientais. É conhecida pelas propriedades medicinais por meio do óleo amplamente consumido pela população em geral. Copaifera langsdorffii que ocorre em ambientes de diferentes regimes hídricos e luminosos é uma espécie chave para compreender a influência das variações ambientais extremas devido ao seu potencial adaptativo de ajuste ao ambiente de acordo com a exposição aos estresses hídricos de forma recorrente. Para isso temos os objetivos; a) avaliar quais os mecanismos fisiológicos, estruturais e bioquímicos que foram diferenciados em plantas submetidas ao estresse hídrico recorrente ao longo da reidratação, comparado a plantas que foram submetidas a evento único de estresse; b) testar se a diferença na intensidade luminosa favorece ou inibe as estratégias de aclimatação da espécie.