Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
NASCIMENTO, Manoel Euclides |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UFRA
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/489
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Resumo: |
O óleo-resina de C. langsdorffn é produzido no interior de estruturas secretoras, cujos estudos anatômicos são raros, sobretudo em diferentes fases de desenvolvimento da planta. E uma espécie com crescimento inicial normal, porém, ele toma-se lento na fase subsequente. São escassos os estudos sobre a composição química intraespecífica do óleo essencial nos diferentes órgãos da planta. Este trabalho foi realizado com os objetivos de caracterizar a anatomia dos elementos secretores nos órgãos vegetativos, em diferentes ambiente e fases de desenvolvimento; testar os efeitos do estresse térmico e a intensidade e a qualidade de luz sobre as plantas jovens e, ainda, analisar o teor e realizar a identificação dos constituintes químicos do óleo essencial nos diferentes órgãos da planta adulta. O estudo anatômico foi realizado a partir do material botânico nativo do campus da UFLA, em Lavras, MG e foi processado em microscopia fotônica e eletrônica. Após trinta dias do início da germinação, as plantas jovens provenientes de sementes foram aclimatizadas em dois experimentos. No primeiro, sob malhas azul, vermelha e preta (50%), preta (70%) e pleno sol; no segundo experimento, em câmaras BOD, nas temperaturas de 15°C, 25°C, 35°C e a testemunha, que permaneceu em casa de vegetação (290C). As amostras de folha, caule, pericarpos e sementes foram reduzidas, acondicionadas e armazenadas em freezer, a -20oC, para posterior extração do óleo essencial por hidrodestilação em Clevenger. Foi medido o teor de óleo essencial em 240 amostras das folhas, caules e pericarpos. Cada órgão foi analisado em cinco diferentes espécimes e em quatro diferentes tempos de hidrodestilação. A composição química foi identificada por cromatografia em fase gasosa/espectrometria de massas, a partir de cinco mostras das folhas, caules e pericarpos e quatro amostras das sementes. O óleo essencial acumula-se em cavidades secretoras nas folhas e em duetos secretores no caule das plantas jovens e adultas. Nos dois experimentos, sob diferentes ambientes, constataramse variações na densidade estomática, na espessura do mesofilo, na área foliar e na produção de biomassa seca, para as mudas cultivadas sob malhas vermelha e azul e para as plantas jovens submetidas a 250C, que se tomaram mais vigorosas,com melhores condições morfoanatômicas nos órgãos vegetativos, estruturas e tecidos foliares. Ocorreu significativa variação nos teores de óleo essencial entre os órgãos e os espécimes, tendo o maior rendimento sido observado nos pericarpos, seguido das folhas e dos caules. Os compostos majoritários encontrados em todos os espécimes e órgãos avaliados foram 5-elemeno, acopaeno, (l-cubcbcno. cipereno, (l-cariofilcno. cumarina, germacreno D, viridifloreno, biciclogermacreno, 5-cadineno, espatulenol, óxido de cariofileno, epóxido de humuleno II, No-espatulenol, e/u-a-muurolol, a-muurolol, a-cadinol e (1E, ó/O-Tarncsoato de metila. Houve significativa variação intraespecífica e maior similaridade entre os constituintes químicos das folhas e dos caules. Palavras-chave: Caracterização anatômica. Aclimatização. Óleo essencial. Constituintes voláteis. C. langsdorffii. |