O violão nas universidades brasileiras: relatos docentes sob a perspectiva semiótica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Fernandes, Cleyton Vieira [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/151010
Resumo: Desde a criação dos primeiros cursos de violão nas universidades brasileiras muitas transformações puderam ser observadas na formação, nos referenciais estéticos e nos ideais de profissionalização do violonista que cursa o bacharelado em instrumento. Ao elaborar este panorama aqui apresentado, visamos a uma melhor compreensão dos agentes motivacionais, das circunstâncias, das vicissitudes, das ambições e dos pontos de vista provenientes desse cenário, a partir do depoimento dos docentes de instituições públicas superiores de ensino. Para tanto, foram entrevistados 13 professores com pelo menos dez anos de experiência em docência no ensino superior. As entrevistas semi-estruturadas permitiram aos entrevistados discorrer sobre os quatro tópicos principais abordados: sua formação; o perfil dos alunos e dos cursos em que atuam; o violão nos dias atuais e o violão no Brasil. A ferramenta metodológica utilizada para a análise do discurso dos entrevistados foi a Semiótica de linha francesa conhecida como greimasiana. Foram utilizados também ferramentais provenientes das propostas mais recentes da semiótica tensiva de Claude Zilberberg e da semiótica musical de Jean-Jacques Nattiez. As conclusões apontaram para a necessidade de uma constante reflexão sobre os modos de agir e ensinar no ambiente universitário, visando sempre à formação de violonistas autônomos, aptos a pesquisa e a docência, bem como a constatação do relevante papel exercido pela universidade na formação artística brasileira nas últimas décadas.