Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Lopes, Ricardo Farias Martins [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/91765
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Resumo: |
Essa dissertação pretende realizar um estudo que estabelece as possíveis relações existentes entre a Metafísica do Belo e a ética, presentes na obra capital do filósofo alemão Arthur Schopenhauer (1788- 1860). Para este propósito são abordados, de um lado, o livro terceiro de O mundo como vontade e representação (1819), no qual Schopenhauer estabelece a sua famosa teoria da arte; e de outro, o livro quarto, onde o filósofo disserta sobre o problema da afirmação e negação do querer-viver pela Vontade, chegada à consciência de si. Ao relacionar-se estes dois livros, pretende-se enfatizar o modo como o indivíduo, através do ato da contemplação estética alcança, ainda que temporariamente, o estado de completa renúncia ao querer-viver, representado pelo que a filosofia oriental denomina de Nirvana. Dentro deste contexto, passamos a investigação dos desdobramentos deste fenômeno estético-ascético como forma de manifestação artística no século XIX, no caso, o drama musical wagneriano, bem como as raízes ascéticas e niilistas presentes na ética de Schopenhauer, por meio da influência do Budismo indiano antigo, responsáveis ambas pela presença de uma visão oriental da existência, fundamentalmente pessimista, presente a atuante na obra do compositor alemão Richard Wagner (1813-1883) |