Microemulsões biocompatíveis de anfotericina B para administração oral: estudo estrutural, liberação in vitro e farmacocinética pré-clínica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Pestana, Kelly Chrystina [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/106310
Resumo: Anfotericina B (AmB) é o fármaco de escolha para o tratamento das infecções fúngicas invasivas, importante causa de morbidade e mortalidade em pacientes imunodeprimidos. A toxicidade da AmB na forma convencional tem estimulado o desenvolvimento de novas formulações para a administração do fármaco. Neste trabalho foram estudadas microemulsões óleo/água, contendo fosfatidilcolina de soja/tween 20 como agentes tensoativos, CaptexTM 200 como fase oleosa e tampão fosfato 50mM pH 7,2 como fase aquosa, com o objetivo de reduzir a toxicidade e aumentar a absorção oral da AmB. Os sistemas obtidos com diferentes proporções dos componentes foram descritos através de um diagrama de fase pseudo-ternário. As microestruturas foram caracterizadas por espalhamento dinâmico de luz (DLS), reologia, microscopia de luz polarizada e espalhamento de raios X a baixo ângulo (SAXS). Foi desenvolvido e validado um método por CLAE para a determinação de AmB em plasma para aplicação em estudo do perfil farmacocinético do fármaco veiculado na ME em ratos. A nefrotoxicidade da AmB foi avaliada pela determinação da creatinina plasmática dos ratos após administração oral da nova formulação desenvolvida (50 mg/kg), e comparada à administração da formulação convencional na mesma dose. Foi observado que o tamanho das gotículas das microemulsões aumenta quando a AmB é incorporada ao sistema. As amostras apresentaram comportamento Newtoniano e, dependendo da composição do sistema, antitixotropia foi observada. Também foi observado que a viscosidade aumenta com o aumento da fase oleosa assim como a formação de estruturas lamelares ordenadas que são desfavorecidas com a adição do fármaco. A incorporação do fármaco depende das proporções de fase oleosa e tensoativo. As interações da AmB...