Atuação do vírus da diarreia viral bovina na via reprodutiva de machos suínos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Storino, Gabriel Yuri [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/180493
Resumo: Infecções causadas pelo Vírus da Diarreia Viral Bovina em suínos podem resultar em leucopenia transiente, gastroenterite crônica, septicemia, e lesões hemorragicas. Tanto o vírus da Peste Suína Clássica (PSC) quando do Peste Vírus Atípico (APPV) são excretados no sêmen de cachaços infectados. Por compartilharem de regiões conservadas e apresentarem similaridade antigênica, é possível que não sejam as únicas espécies pertencentes ao gênero Pestivirus que possam ser excretadas no sêmen de suínos infectados. Em um primeiro momento, foram selecionados seis machos treinados para colheita de sêmen em manequim, dos quais foram colhidas amostras de sangue, sêmen e suabe prepucial a cada quatro dias até o 52º dia pós-inoculação com BVDV-2. Posteriormente, oito fêmeas foram adquiridas e alocadas em dois grupos: o grupo controle (n=2) e o grupo inseminado com sêmen contaminado com BVDV-2 (n=6) em laboratório, com o objetivo de mimetizar a transmissão do BVDV-2 via inseminação artificial. As amostras de sangue dos machos e das fêmeas, sêmen e suabe preprucial colhidos, foram testadas para a detecção do RNA viral pela técnica de RT-PCR. Uma alíquota de sangue total dos cachaços foi utilizada para realização de análises hematológicas, as quais mostraram redução significativa na contagem de monócitos e aumento significativo na contagem de linfócitos quando comparados os períodos pré e pós-inoculação com BVDV-2. Os títulos de anticorpos neutralizantes foram determinados por virusneutralização. Nenhum dos animais apresentou sinais clínicos e não foi observada excreção do BVDV-2 na via reprodutiva ou piora nos parâmetros seminais avaliados. A transmissão de BVDV-2 via inseminação artificial sob condições experimentais não foi observada.