Estudos taxonômicos em espécies de Hypotrachyna (fungos liquenizados, Parmeliaceae) saxícolas do sudeste brasileiro
Ano de defesa: | 2015 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11449/139318 http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/cathedra/06-06-2016/000865823.pdf |
Resumo: | Hypotrachyna foi descrito por Vainio em 1890 como Parmelia subgênero Parmelia seção Hypotrachyna, que dividiu nos subgrupos Irregularis, Cychlocheila e Sublinearis. Hale e Kurokawa, em 1964, entenderam que o subgrupo Sublinearis representava muito bem a seção e elegeram Parmelia brasiliana como tipo do subgênero Hypotrachyna, que dez anos depois Hale elevou a gênero. Hoje estima-se que o gênero seja um dos maiores dentro da família Parmeliaceae com cerca de 270 espécies. Estudos filogenéticos recentes comprovaram que esse gênero é polifilético e necessita de uma melhor compreensão. Hypotrachyna é um gênero com centro de dispersão nas américas, onde está o maior número de espécies endêmicas. Em toda a história da liquenologia brasileira não se deu especial atenção às espécies saxícolas de fungos liquenizados pela dificuldade de coleta e transporte. O objetivo do trabalho foi estudar a taxonomia do gênero Hypotrachyna no Brasil, com ênfase nas espécies saxícolas do sudeste brasileiro. Para tanto foram realizadas expedições a localidades da Serra da Mantiqueira, Serra do Caraça e arredores para obtenção de material, que foi estudado de acordo com o protocolo desenvolvido pelo GEL, que sofreu várias atualizações e aprimoramentos decorrentes do desenvolvimento desta tese. Como resultado foram criados os gêneros Hypotrachynella, Lyngenella, Martiana e Vainia, todos segregados de Hypotrachyna s.l., e descobertas 27 espécies novas, sendo que dez pertencem a Hypotrachyna s.l. (H. corrugata, H. etii, H. fracta, H. iarae, H. martiana, H. nashii, H. palui, H. protentoides, H. serrana, e H. vexillina); cinco estão em Hypotrachynella, que compreende espécies com ácidos girofórico e lecanórico (H. caapora, H. marcellii, H. mogiana, H. oreadica, e H. puiggarii); duas em Lyngenella, com espécies produzindo ácido livídico (L. damazioi e L. subsipmanii); cinco em Martiana, de espécies com ácidos evérnico e... |