Manejo de stress, coping e resiliência em motoristas de ônibus urbano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Zanelato, Luciana Silva [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/97479
Resumo: A profissão de motorista de ônibus urbano apresenta efeitos negativos causados pelo stress, devido à exposição a vários estressores como condições das vias de trânsito, veículo, contexto de trabalho, clima, relacionamento com os passageiros, além da função de cobrador. A persistência desse estressores e a falta de estratégias de enfrentamento eficazes podem ocasionar problemas de saúde e baixo desempenho profissional. O presente estudo objetivou analisar a eficácia de um programa de manejo do stress relacionado a coping e resiliência. Participaram do estudo 38 motoristas, divididos em Grupo Experimental (GE) e Grupo Controle (GC) de uma empresa de transporte urbano do interior paulista. O Programa foi desenvolvido em oito sessões de duas horas semanais, com temática sobre stress; sindrome de burnout; estratégias de enfrentamento; técnicas de manejos de stress como relacionamento, alimentção, exercício físico e autocontrole; assertividade e resiliência. Foram aplicadas o Inventário de Sintomas de Stress de Lipp, Inventário de Estratégias de Coping e Questionário do Índice de Resistência, no pré e pós-teste. Em análise estatítsticas inter e intragrupos, os resultados mostraram-se significativos quanto à redução do nível de stress e escores de coping no GE. Em relação à variável resiliência, em ambos os grupos não houve alteração. Os dados apontaram que o manejo de stress possui implicações significativas no processo de coping, mas não no de resiliência, o que pode ser explicado pelo caráter situacional do primeiro, enquanto que o segundo faz parte da história de aprendizagem. Observa-se que à medida que se altera o coping verificam-se mudanças no nível de stress. Para que o programa tenha maior efetividade, sugerem-se ações institucionais, ou seja, as empresas de transporte...