Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Manoel, Diogo Silva [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/144692
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Resumo: |
O presente trabalho objetivou dissertar sobre aspectos culturais, sociais e científicos que a canção popular permite indagar. Tendo como objeto/fonte documental parte da obra musical de Tião Carreiro, tido como o criador de um gênero popularmente conhecido como pagode de viola, empreendemos uma análise do cômico cristalizado em suas canções como sendo vetor de identidade cultural caipira. Emblemático representante da música caipira e sertaneja, o cancionista é considerado o mais importante violeiro de todos os tempos. Influenciados pelo campo científico “história e música” para pensar a leitura e investigação da canção como documento histórico e, inspirados pelos Estudos Culturais para indagar as posições de sujeitos ou identidades na contemporaneidade, foi feito um percurso analítico buscando ressaltar elementos da cultura caipira e seus modos de vida emanados pelas canções. No repertório também percebe-se refletida a condição de trânsito que sofria o Brasil entre rural e urbano, consequência de aspectos da modernidade em avanço. As transformações socioculturais nos meios de vida das populações caipiras inspiraram por elas mesmas a manutenção e o perpetuamento de uma identidade de pertencimento com forte evocação de ruralidade, como se evidencia no repertório analisado. Para tanto, valeu-se da apropriação de conceitos estabelecidos por Antonio Candido para melhor compreender o universo cultural desse ator social e cultural do Brasil do século XX. |