Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Penha, Lilliam Rocha [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/149735
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Resumo: |
A enzima mieloperoxidase (MPO) é caracterizada por produzir substâncias altamente reativas e é reconhecida por desencadear estresse oxidativo e disfunção endotelial mediada, em parte, pela interferência com o vasodilatador óxido nítrico. Neste estudo, nós investigamos a relação entre o óxido nítrico e a MPO in vitro incubando o plasma de gestantes saudáveis, hipertensas e com pré-eclâmpsia com células endoteliais (HUVEC). Foram observados maiores níveis de MPO no sobrenadante de células incubadas com o plasma de pacientes com pré-eclâmpsia comparado ao de células incubadas com plasma de gestantes saudáveis, e que a inibição da atividade enzimática aumentou a disponibilidade de óxido nítrico. Posteriormente, nós avaliamos a concentração e atividade da MPO no plasma de 219 gestantes saudáveis, 130 hipertensas gestacionais (com e sem terapia anti-hipertensiva) e 143 gestantes com pré-eclâmpsia (com e sem terapia anti-hipertensiva). Nós observamos que pacientes com síndromes hipertensivas e sob tratamento anti-hipertensivo apresentaram menores níveis e atividade desta enzima e, curiosamente, pacientes que tiveram o plasma coletado antes do tratamento anti-hipertensivo apresentaram níveis elevados de MPO. Nossos resultados indicam um elevado risco cardiovascular em gestantes com síndromes hipertensivas e que a MPO ativa pode ter um papel na disfunção endotelial nestas síndromes pelo comprometimento da disponibilidade do óxido nítrico. Além disso, o uso de drogas anti-hipertensivas parece reduzir os níveis e a atividade enzimática, sugerindo um novo mecanismo protetor para estas drogas. |