Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Alves, Claudia Ximenez [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/101553
|
Resumo: |
O presente estudo reconstituiu e caracterizou a memória de educadores junto a crianças entre 4 e 6 anos de idade, em escolas do campo, buscando articulações possíveis entre suas experiências lúdicas infantis e ações docentes. Quanto à perspectiva teórico-metodológica adotada, optou-se pelas contribuições de estudos, tais como os de Gastón Pineau, Antônio Nóvoa, Pierre Dominicé, Franco Ferrarotti, Marie-Christine Josso, Delory-Monberger, Belmira Bueno, Denice Catani, Maria Helena Abrahão, entre outros, que exaltam a potencialidade e a propriedade que o método autobiográfico traz para pesquisas que tomam a memória e a narrativa autobiográfica como objeto de conhecimento e fonte de formação. Suas proposições articulam conhecimento, narração, experiência e memória e permitiram a este estudo a reflexão sobre o processo de formação e de prática docente requeridos. A partir desta perspectiva, a coleta de dados empírica foi feita por meio de depoimentos orais de sete educadoras que atuam em três escolas do campo do município de Araraquara-SP. O processo de análise dos dados buscou sustentação na teoria da Analise de Conteúdo, de Lawrence Bardin (1977). A aproximação ao pensamento de Walter Benjamin permitiu a valorização do brincar e seu potencial, entendido como experiência social, cultural e histórica, uma vez que dedicou parte de seus investimentos à relação entre brincar na infância e memória, conferindo expressividade à história, à experiência e à narrativa, em seus impasses e contrastes. Como resultado, as narrativas dos educadores valorizaram o brincar na infância enquanto fase de experiências significativas da vida e constitutivas de suas infâncias. Retrataram em suas memórias as referências de uma sociedade rural e urbana que reconhecia a brincadeira tradicional e popular... |