Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Ederlan de Souza [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/100867
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Resumo: |
Estudos em animais e humanos têm demonstrado que as proteínas de leguminosas exercem um efeito redutor do colesterol e triacilglicerídeos. Neste cenário, a ação da proteína β-conglicinina de soja tem sido notadamente confirmada. Recentemente, proteínas de outras espécies também têm recebido atenção, em parte pela homologia à da soja. No presente estudo foram avaliados os efeitos da administração das proteínas do tipo vicilina (7S) isoladas da soja (Glycine max (L.) Merrill), feijões caupí (Vigna unguiculata (L.) Walp) e adzuki (Vigna angularis Willd), em ratos dislipidêmicos induzidos pela dieta. A mais relevante constatação observada neste estudo foi que as proteínas exerceram uma significante atividade hipocolesterolêmica. Os animais tratados com a β-conglicinina apresentaram menores concentrações séricas de colesterol total, não-HDL-c e triacilglicerídeos em 22, 39 e 21%, respectivamente, e os tratados com a β-vignina do caupí e adzuki apresentaram redução dos níveis de colesterol (entre 32-33%) e não-HDL-c (entre 53-54%) superiores aos efeitos observados pela sinvastatina (colesterol -21% e não-HDL -31%). Embora o mecanismo de ação dessas proteínas ainda não seja totalmente conhecido, uma hipótese observada no estudo foi à alteração na expressão de genes da ácido graxo sintetase (FAS, menores entre 10-28%), HMG-CoA redutase (menores entre 12-48%), HMG-CoA sintetase (menores entre 74-83%), fatores regulatórios da síntese do colesterol e triacilglicerídeos, SREBP-2 (menores entre 33-57%) e receptor de LDL (aumentado entre 12-93%). Estes resultados fornecem evidências para o reconhecimento da ação hipocolesterolêmica exercida por essas proteínas, e contribuem aos achados da literatura que atribuem esse efeito a regulação de mRNA de enzimas e outros fatores relacionados ao metabolismo dos lípides |